Aplica-se a todos os produtos
Observação:
Os dados utilizados neste documento são genéricos e simulados no ambiente de homologação.
As imagens são ilustrativas
Introdução:
O Módulo de Calibração é destinado ao gerenciamento e calibração de Instrumentos, Calibradores, dispositivos e ferramentas de Medição.
Monitora todas as movimentações dentro e fora da empresa, assim como o acompanhamento dos desvios e desgastes, através de funções estatísticas.
Executa os cálculos de incerteza que são estabelecidos normativamente, conforme a norma NIS 3003 do Laboratório Namas e diretrizes da Norma NBR 10012. Alterado em 2001 para atender o documento EA 04/02 e revisado em 2013 para atender os requisitos da ISO/IEC 17025.
1) CÁLCULO DA MÉDIA DO VALOR INDICADO
É a soma dos valores indicados, dividido pelo número de medições:
2) CÁLCULO DO DESVIO PADRÃO
É a raiz quadrada da soma dos valores indicados menos à média dos valores indicados elevado ao quadrado dividido pelo número de medições menos um.
3) CÁLCULO DA INCERTEZA DO TIPO A / REPETITIVIDADE
O Desvio Padrão dividido pela raiz quadrada do número de medições:
4) CÁLCULO DO ERRO MÉDIO
É a média dos valores indicados menos o valor verdadeiro convencional:
5) CÁLCULO DA MÉDIA DO VALOR INDICADO NA CARGA
É a soma dos valores indicados nas cargas dividido pelo número de cargas:
6) CÁLCULO DA MÉDIA DO VALOR INDICADO NA DESCARGA
É a soma dos valores indicados nas descargas, dividido pelo número de descargas:
7) CÁLCULO DA HISTERESE
É o módulo da média das cargas menos a média das descargas.
8) CÁLCULO DO FIDUCIAL FUNDO DE ESCALA
É o módulo do erro médio vezes cem, dividido pela capacidade máxima.
9) CÁLCULO DO FIDUCIAL PONTUAL
É o módulo do erro médio vezes cem, dividido pelo Valor Verdadeiro Convencional.
10) CÁLCULO DA ESTIMATIVA CONVERTIDA
É a estimativa aplicada na fórmula de conversão.
A fórmula de conversão é criada pelo próprio usuário.
Onde:
ESC = Estimativa convertida
11) CALCULO DE INCERTEZA
Esse cálculo só se aplica se a Incerteza for do tipo B, e o tipo for, (resolução ou outras), então é a estimativa convertida dividida pela distribuição;
12) CÁLCULO DO GRAU DE LIBERDADE
Esse cálculo só se aplica para repetitividade, é igual ao número de repetições menos um.
13) CÁLCULO DA INCERTEZA DO TIPO B
É a raiz quadrada das somas das incertezas do tipo B ao quadrado.
14) CÁLCULO DA INCERTEZA COMBINADA
É a raiz quadrada da soma da incerteza do tipo B ao quadrado mais a incerteza do tipo A ao quadrado.
15) CÁLCULO DO GRAU DE LIBERDADE EFETIVO
É a incerteza combinada dividida pela repetitividade elevada a quarta, vezes o grau de liberdade.
16) CÁLCULO DO FATOR DE ABRANGÊNCIA
K = A linha referente ao Grau de Liberdade Efetivo na coluna 0,025 da tabela T-Student, quando calculado.
OBS: Quando o Grau de Liberdade Efetivo encontrado estiver entre dois números inteiros ele considera o fator K de menor valor, ou informado pode ter os seguintes valores:
17) CALCULO DA INCERTEZA EXPANDIDA
É a Incerteza Combinada vezes o fator de Abrangência.
18) CONFORMIDADE PONTUAL
- Erro médio mais incerteza expandida deve ser menor que o limite de erro tolerado superior
- Já Erro médio menos incerteza expandida deve ser maior que o limite de erro tolerado inferior
Para obter um resultado conforme.
Lembramos que esta fórmula pode ser alterada de acordo com as necessidades do cliente e também tem a opção de criar uma fórmula de conformidade para cada família de equipamento ou para um equipamento específico.
RESULTADOS
FÓRMULAS DOS CALCULO DE INCERTEZAS
(Exemplos feitos com a faixa de Medição 5,0000)
1 - CÁLCULO DA MÉDIA DO VALOR INDICADO
2 - CÁLCULO DO DESVIO PADRÃO
3 - CÁLCULO DA INCERTEZA DO TIPO A / REPETITIVIDADE
4 - CÁLCULO DO ERRO MÉDIO
5 - CONTRIBUIÇÃO DA INSCERTEZA
O sistema permite que o usuário elabore e aplique, fórmulas de conversão de grandezas.
A fórmula de conversão é criada pelo usuário o qual tem a responsabilidade de validar a mesma.
6 - CALCULO DE INCERTEZA
No Exemplo utilizado iremos apenas dividir pela distribuição a resolução do equipamento que está sendo calibrado e a resolução do padrão utilizado.
7 - CÁLCULO DO GRAU DE LIBERDADE
8 - CÁLCULO DA INCERTEZA DO TIPO B
9 - CÁLCULO DA INCERTEZA COMBINADA
10 - CÁLCULO DO GRAU DE LIBERDADE EFETIVO
11 - CÁLCULO DO FATOR DE ABRANGÊNCIA
K = A linha referente ao Grau de Liberdade Efetivo na coluna 0,025 da tabela T-Student, quando calculado.
OBS: Quando o Grau de Liberdade Efetivo encontrado estiver entre dois números inteiros ele considera o fator K de menor valor, ou informado pode ter os seguintes valores:
12 - CALCULO DA INCERTEZA EXPANDIDA
No Exemplo utilizado é utilizado um k = 2
13 - CONFORMIDADE PONTUAL
Neste caso a calibração se encontra conforme pelos valores estarem dentro do especificado
O cálculo de conformidade pontual pode ser alterado pelo usuário de acordo com as necessidades do processo e para cada tipo de equipamento, esta fórmula representada acima exemplifica o sugerido pela norma.
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